Karlo rampacci

Designer Carlo Rampazzi sobre sua nova coleção "Alice no País do Design"

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Entrevista preparada: Dilara Muradova

Jornal: N (87) 2004

No mais prestigioso pavilhão da Feira de Móveis de Milão, onde o melhor em móveis clássicos e móveis em geral se reúne: CARPANELLI, PROVASI, MOBILIÁRIO COLOMBO, etc, este ano tem um novo stand. Em uma área de cerca de 5 por 5 metros foram: verde, arrancar seus olhos, um guarda-roupa com franjas pintadas, sofás que se assemelham a cachorros cobertos, uma poltrona que garotinhas poderiam ter se essas meninas escolhessem mobília para seus quartos, minúsculas mesas coloridas ( diário de crianças?), ideal para Luís XV daqueles tempos, quando foi tratado pelo cardeal Mazarin. Fotógrafos e estilistas se movimentavam entre mesas, gavetas e poltronas, lâmpadas acendiam-se e disparavam, e uma modelo italiana preta e branca se contorcia nas costas da cadeira. E ele sentou na cadeira Карло Рампацци, em meias listradas e um lenço de seda vermelho brilhante e claramente apreciado o que estava acontecendo. O evento valeu a pena: o estilista trouxe os móveis que ele tinha feito para sua própria empresa para o Milan. Natural de Ascona, Rampazzi recebeu até dois diplomas de decorador: em Paris e Lugano. Ele trabalhou na Europa, nos Estados, no Oriente. Em 1988 ele fez o projeto Il Piacere di Abitare com Alessandro Mendini. Desde 1987, ele colaborou com a empresa COLOMBOSTILEpara o qual surgiu com seis coleções. O primeiro deles foi chamado de "Nova Tradição", o último - Haute Couture. Rampazzi renovou suas tradições clássicas emprestando dos "instrumentos de produção" da alta-costura: conchas, penas, turquesa, cores a leopardo e borlas. Um designer de 55 anos fundou sua própria empresa com o artista Sergio Villa no ano passado. Rampazzi para CARLO RAMPAZZI&SERGIO VILLA difere de Rampazzi para alguém mais ou menos como Galliano para Galliano de Galliano para Dior. As cores são mais brilhantes, as idéias são mais ousadas, e o personagem principal e, aparentemente, o consumidor ideal é Alice do País das Maravilhas.SALÃO: Sua coleção para Carlo Rampazzi&Sergio Villa chamado "Alice no país de design". Por que precisamente Alice? - Este é um mobiliário que nunca existiu antes, móveis do mundo dos sonhos e dos contos de fadas, e não da vida real. Pareceu-me que esse personagem em particular é capaz de transmitir sua essência.S: Você pensou em seus filhos quando você compôs? - Na verdade, meus filhos cresceram muito. Um tem agora vinte e um, o segundo vinte e três. Parece-me que é para adultos que já foram crianças e não se esqueceram disso.S: Os seus filhos também são designers? - Nada disso. Ambos os financiadores.S: Quem da família trabalha na sua empresa? - minha irmã.S: O que ela faz? - Administração criativa. Pelo menos ela chama seu trabalho assim.S: Como você definiria seu personagem? - muito suave. Embora minha irmã e os operários tenham uma opinião diferente. Ela considera meu caráter totalmente insuportável e os trabalhadores estão tão convencidos de que sou um tirano.S: Como vai o seu dia? - Eu me levanto, cuido do jardim, depois vou para o escritório: eu me comunico com clientes, discuto projetos, coordeno o trabalho de mestres. Eu termino cerca de oito da noite.S: Como você avalia o desenvolvimento do design no momento? Você gostou do show? - Na verdade não. Eu sinto que há muitas repetições no design.S: Essa abordagem não é peculiar a você? - Não, eu nunca mais repito. E por quê? O que é interessante sobre isso?S: Qual sua cor favorita? - Laranja, laranja, laranja!S: Quais são seus planos para os próximos cinco anos? - Esta coleção foi muito bem sucedida. Em nosso estande, há sempre uma multidão de pessoas: clientes, jornalistas. Se é interessante para alguém, então vale a pena continuar. O que você acha?

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