Conto árabe

Villa de tijolos em um oásis do país. Tradições de estilo marroquino e conquistas tecnológicas modernas em uma casa onde tudo se dispõe a descansar

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Materiais: - (c) Philippe Saharoff

Texto: Olga Vologdina

Jornal: H (54) 2001

Sinbad, o marinheiro, deitou o porteiro na entrada da casa, entrou e viu uma linda casa, na qual havia uma marca de simpatia e dignidade, e foi ao jardim, viu todos os tipos de flores e todos os tipos de plantas perfumadas, Sinbad foi surpreendido e exclamou para si mesmo: Alá, esta sala é um dos campos do paraíso, é o palácio do sultão ou do rei! ""Mil e uma noites"

Marrakesh imperial é ficada situada no vale fértil do Houza. Do sul ele é emoldurado pelos picos nevados do Atlas e pela montanha Tubkal, que se eleva a mais de quatro mil metros, e do norte ele é bloqueado pelas colinas púrpuras de Geliz. Aqui, no sopé das montanhas do Atlas, cobertas com capas de neve, há belíssimos jardins com tamareiras, laranjeiras e oliveiras. By the way, os árabes aprenderam a cultivar jardins na antiguidade. Assim que você chegar às muralhas de Marrakesh construídas de pedra vermelha, você imediatamente se encontrará em uma incrível cidade de flores. Os habitantes locais chamam o jardim mais famoso de o "Oásis Rosa", graças ao luxuoso jardim de rosas, que contém variedades únicas de diferentes continentes. Pertence ao "Oasis Pink" de uma antiga família berbere, cujos descendentes decidiram construir uma villa nas profundezas do jardim com a mais recente arquitetura moderna. Edifícios antigos foram derrubados. O layout tradicional das instalações, com um pátio obrigatório (pacio) e uma piscina rasa com uma fonte no meio, foi deixado como o layout básico. Suas vantagens, como ele acredita, são óbvias. Primeiro, em um clima quente em tais casas é relativamente legal. Em segundo lugar, a textura expressiva, as linhas ásperas do material prometem a esta tecnologia um grande futuro. "Graças a essa técnica nasceu a arquitetura, que não pode ser chamada nem antiga nem moderna, nem oriental, nem ocidental - essa é a verdadeira arquitetura do futuro", disse Eli Muyal. Na maior parte do ano, os proprietários - um casal jovem - passam em Marrakesh, visitando apenas ocasionalmente uma casa de campo. Neste país oásis, tudo tem que ser feliz e descontraído. Para os hóspedes, há um pavilhão separado, ligado ao edifício principal por um pequeno corredor, cujas aberturas arqueadas são uma recepção favorita dos construtores marroquinos. Mas o teto abobadado do salão principal é outro achado do arquiteto. Ele tomou o teto em forma de pirâmide como base para os tradicionais apartamentos do palácio e o transformou em um teto octaédrico. Tal movimento permitiu tornar o espaço mais volumoso. Assim, a arquitetura do edifício combina as tradições do estilo marroquino e os avanços tecnológicos modernos, graças aos quais a casa adquiriu uma identidade única.

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