A Suíça - um país calmo, próspero e fabulosamente belo - deu ao mundo não apenas as melhores pistas de esqui, o delicioso chocolate e fondue de queijo, mas também o fenômeno arquitetônico do chalé. As casas, como se tivessem sido cultivadas nas encostas das montanhas, decoradas com esculturas e pinturas intrincadas, com telhados inclinados e amplos terraços, tornaram-se a marca registrada do país. Eles ainda estão felizes em viver pelos habitantes locais e aqueles que vêm aqui para respirar o ar alpino e se alimentar do espírito da doce antiguidade.

Vários anos atrás, Sylvie Mirabeau adquiriu um dos antigos chalés em Gstaad, uma pequena cidade cuja fama muitas vezes ultrapassa seu tamanho. Apesar de seu status de moda, a cidade conseguiu preservar a atmosfera de tranquilidade e o modo de vida tradicional. Não havia dúvida de escolher um decorador para uma nova residência para Sylvie - um arquiteto e designer Karlo Rampacci (Carlo Rampazzi), ganhou fama por suas coleções de móveis para COLOMBOSTILE e sua própria marca, projetou seu apartamento em Genebra e sua casa em Megève, e ao longo dos anos de colaboração, ele se tornou um arquiteto da família e amigo íntimo. "Ele foi capaz de muito sutilmente - até os mínimos detalhes - incorporar todos os meus sonhos e idéias sobre como esta casa deveria ser", diz Sylvie.

Старинное шале преобразилось настолько радикально, что кажется, будто здесь не обошлось без волшебства. Любимые Rampacci барочные мотивы, богатые фактуры и финиши создали в доме атмосферу маленького дворца. Гостиная расширилась после сноса нескольких внутренних перегородок, но это преподнесло неожиданную проблему: недостаточная высота потолков исказила пропорции комнаты. Архитектор справился с ней, использовав прием из арсенала фокусника: потолок и торцевую стену с камином он покрыл листочками сусального серебра, в котором заиграли отсветы огня и отразились темно-зеленые и бордовые стены. Чтобы мистификация удалась на сто процентов, для небольших комнат шале Rampacci Escolhiam móveis um pouco menores que o tamanho padrão, e lustres maciços, pelo contrário, pendiam tão baixos que quase tocavam a cabeça, como era costume em castelos antigos.

Tendo criado um interior tão extravagante, o arquiteto, no entanto, reteve deliberadamente todos os atributos tradicionais de um chalé, como uma lareira, troféus de caça e móveis de madeira pintados, reinterpretando-os de forma um tanto brincalhona. A lareira recebeu uma moderna fornalha dupla-face, os “troféus” de madeira indicam a disposição dos proprietários de paz e pequenos ursinhos de pelúcia assentados no ornamento de móveis. Decidiu-se abandonar a abundante decoração de madeira para evitar o cuidado com a estética da aldeia. Em vez disso, gesso de cores ricas, dourado (no quarto principal) e couro tingido foram usados.

A atual decoração eclética desta casa suíça não nos permite esquecer que o século XXI está no pátio, derreteu e absorveu todos os estilos e tendências do passado sem exceção, mas a atmosfera de magia que reina nela se encaixa perfeitamente no espírito da Suíça fabulosa e ligeiramente arcaica.